terça-feira, 23 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
Dobermann fêmea preta disponível
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quinta-feira, 11 de maio de 2017
A arte de criar cães
Para muitos, criar cães não passa de acasalar dois
exemplares, de raça ou não, esperar 60 dias, deixar a fêmea fazer o serviço e
depois destinar os filhotes. Algo que parece tão simples. Porém, a criação de
cães de raça vai muito além disso. Envolve a escolha de características
físicas, de temperamento e de saúde adequadas, bem como manejo correto e
destinação selecionada dos filhotes.
A parte mais fácil é conhecer o padrão da raça. Ele está
disponível no site de cada entidade. Compreendê-lo não é tão simples assim. Mas
nada que não se resuma a estudo e observação. Enxergar essas características
nem sempre é tão simples assim. Alguns criadores ou juízes passam anos
estudando uma determinada raça e parecem ter dificuldade em enxergar algumas
características. Isso também é ligado à habilidade pessoal.
Após conhecer o padrão, é necessário avaliar os seus
exemplares e buscar uma compensação de características. Nem mesmo o mais
titulado dos cães é perfeito. É necessário conhecer o ponto fraco e o ponto
forte de cada cão e compensá-los adequadamente. Mas isso também depende de
outros fatores hereditários que vão além do que se vê no seu exemplar. Aí é
necessário conhecer a procedência e linhagem do cão. E isso realmente não é tão
fácil de se encontrar. Não existe uma cartilha de como criar a raça ‘x’ ou ‘y’
com histórico dos exemplares.
Com relação a características físicas, é a parte mais
evidente. Não é tão difícil enxergar o paralelismo e as proporções de uma
cabeça e buscar aperfeiçoar ou perpetuar essas características com o
acasalamento adequado. Mas é necessário conhecer a carga genética desses cães
para se obter um bom resultado.
Quando se fala de características de temperamento, já fica
um pouco mais complicado. É fácil identificar a ocorrência de uma mordida. Porém
é difícil identificar o que gerou esse fato. Se é genético, se é manejo e se é
uma característica desejável naquela raça ou não. Equilibrar temperamento
também necessita de estudo e de observação. Tanto dos exemplares acasalados,
quando dos ancestrais e da prole. E o temperamento é tão importante quando as
características físicas do padrão, ou até mais.
Além da escolha das características físicas e de
temperamento adequados, também é necessário a seleção de saúde. Conhecer se os
problemas decorrem de fatores genéticos ou ambientais, se preocupar com a
perpetuação de problemas genéticos, realizar exames etc. Por mais que existam
exames identificando genes causadores de um determinado problema, obter saúde
não é matemático. E é ainda mais difícil que selecionar estrutura e
temperamento. Por mais que um criador busque a saúde do seu plantel e da sua
prole, nunca alcançará 100% de satisfação.
Mas quando falamos de criação de cães, vamos muito além da
seleção genética. Também é necessário conhecimento para o manejo adequado dos
exemplares e dos filhotes. Investimento de tempo e de dinheiro. E claro,
envolve riscos! Um verdadeiro criador está sempre buscando o melhor, procurando
superar suas limitações. Precisa de acompanhamento veterinário, procurar os
produtos adequados, seguir protocolos etc.
Além disso, precisará dispender o seu tempo para acompanhar
parto, cuidar de filhotes, passar noites em claro, abrir mão de convívio social
etc.
Também é necessário conviver com a bajulação de
interesseiros e com a perseguição de radicais contra a criação animal e venda
de animais.
Absorver isso tudo e ter clareza na hora de destinar os cães
ou mesmo segurar algum para o plantel. Se preocupar com a vida desses filhotes,
seu crescimento saudável e tentar, de alguma forma, acompanhar tudo isso.
Sem falar nos sistemas de seleção como exposições e provas
de trabalho, preocupação com a visibilidade pública, credibilidade e tudo mais.
Sim, criar cães é uma arte! Não é tão simples como um mais
um é igual a dois. Um mais um pode ser igual a onze ou igual a nada. Uma arte
que se aperfeiçoa com o tempo, dedicação e experiência. E que em retribuição, o
artista recebe além de tudo uma cauda abanando ou uma lambida no rosto. Que passa
por perdas, decepções, mas que se enche de alegria ao nascer de uma nova vida.
Ana Paula Ruzinski
Família Von Nordsonne
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Nova ninhada de Dobermann
Ninhada ‘B2’ nascida
em 24 de abril de 2017.
Pai: Rayden di Mônaco
Filho de filho
de Remijaguare Connor [Livonija Baron Ikos Immortal, Letônia, e Remijaguare
Alida Joline, Letônia], de linhagem europeia, importado da Letônia, e Francesca
de La Maison de Keyala [Urbano Del Diamente Nero, Itália, e Sant Kreal Utro
Severa, Rússia], de linhagem europeia, importada da França.
Mãe: Quinevére Kleo Von Nordsonne
Filha de Ingel
Braum Von Nordsonne [Barão Vermelho di Amabille, Brasil, e JCh. BR Von Borghen
Shooting Star, Brasil] de linhagem mista; e de Phanomen Nordsonne [Gott Zeus
HDGotterberg Vom Rotdornweg, Brasil, e Eluna Van De Donauhoeve, Bélgica], de
linhagem europeia.
A ninhada ‘B2’
descende de cães de renome nacional e internacional como Urbano del Diamante
Nero, Livonija Baron Ikos Immortal, Ali Amadeus Piligrimas, Livonijas Baron
Heart of Hamlet, Sergius-Aleksandrija Rerikh, Gamon di Campovalano, Baron Nike
Renewal, Graaf Quirinus V Neerlands Stam, Asco Vom Der Burgstätte, Bronco Von
Der Doberwache, Floyd Von Utgard, Gero Von Der Mooreiche, Alfred von der
Urftquelle, Marienburg´s Morocco, Jivago Van Het Wantij, Black Bonny Vom
Franckenhorst, Nello´s Lex Luthor, Iñaqui de Black Shadow, A´Monde The Goddess
Athena, Cambria´s Highly Regarded, entre outros, campeões de beleza e trabalho.
Os pais
possuem controle de displasia coxofemoral e de cotovelo. Ambos com articulações
normais, isentos de displasia. A mãe da ninhada é uma fêmea preta de excelentes
proporções. Com temperamento equilibrado, muito ativa e afável. Ônix é um macho
preto com bela marcação escura, alto, de estrutura forte, com excelente
temperamento. Carinhoso, obediente e sempre atento. Esperamos gerar filhotes
com a estrutura e beleza dos pais bem como o excelente temperamento que
possuem, obtendo acima de tudo, cães funcionais e equilibrados.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
Cores diluídas na raça Dobermann
A raça
Dobermann, conforme o FCI Standrad nº 143, tem duas cores características.
Preto ou marrom com marcações vermelho ferrugem. É possível encontrar
exemplares de coloração isabela [diluição de marrom] ou azul [diluição de
preto] com marcações vermelhas, todo preto ou albino [sem as marcações
características, sem reconhecimento por nenhum clube].
Os exemplares
de cor isabela ou azul são reconhecidos pelo padrão American Kennel Clube e
pelo The Kennel Clube [inglês].
AKC: ‘Color and Markings: Allowed
Colors-Black, red, blue, and fawn (Isabella). Markings-Rust, sharply defined,
appearing above each eye and on muzzle, throat and forechest, on all legs and
feet, and below tail. White patch on chest, not exceeding ½ square inch,
permissible. Disqualifying Fault - Dogs not of an allowed color.’
KC: ‘Definite black, brown, blue or
fawn (Isabella) only, with rust red markings. Markings to be sharply defined,
appearing above each eye, on muzzle, throat and forechest, on all legs and feet
and below tail. White markings of any kind highly undesirable.’
O padrão
elaborado pela Sociedade Brasileira do Dobermann em 17/12/1977 também aceitava
as 4 cores. No padrão FCI de 1994 houve mudança, aceitando apenas exemplares
pretos e marrons com marcação vermelho ferrugem. Esse padrão continuou na
mudança de 17/12/2015:
COR: ‘O
Dobermann é criado em duas variedades de cor: preto ou marrom, com marcações
vermelho ferrugem claramente definidas e limpas. As marcas estão sobre o
focinho, nas bochechas, acima dos olhos, na garganta, duas marcas no antepeito,
nos metacarpos, metatarsos e patas, na face interna das coxas, nos braços e sob
a cauda.’
Essa coloração
decorre da diluição das cores preto e marrom. ‘O Locus D (Diluído)
corresponde a uma região do gene MLPH que é importante para determinar a cor do revestimento
em cães. Esta variante genética modifica a expressão dos pigmentos,
eumelanina e phaeomelanina no cabelo. Uma variante genética dentro deste
gene resulta em uma "diluição" ou iluminação da cor do revestimento
dos cães’ [Paw Print Genetics, traduzido].
‘O gene de
diluição ocorre no locus D. É recessivo, então d é diluído
e D não é diluído, e para que um cão seja diluído deve ter o
genótipo dd . Um cão que é Dd ou DD terá
pigmento normal (não-diluído). O gene de diluição afeta
a eumelanina (preto e fígado), embora
a feomelanina (vermelha) também possa ser aliviada. Quando um
cão tem duas cópias do alelo d, um cão preto se tornará azul (aka
ardósia) e um cão de marrom (chocolate) se torna isabella (aka
lilás). Um azul ou isabella pode ter qualquer padrão de casaco, mas o que
eles têm, qualquer preto ou marrom no casaco será transformado em azul ou
isabella. É geneticamente impossível para um cão azul ter qualquer preto
em seu casaco, ou para uma isabella para ter marrom.’ [Doggenetics.co.uk
traduzido]
‘É
frequentemente alegado que os cães diluídos são menos saudáveis do que
aqueles com pigmento normal. Este equívoco tem mais provável provêm da
prevalência em algumas raças de uma condição conhecida como Color Dilution
Alopecia(CDA). Diluição de cor Alopecia é, de facto, o resultado de
uma versão defeituosa do alelo d, conhecido
como d l . Nem todas as raças possuem este alelo
defeituoso, ea maioria dos blues e isabellas são completamente saudáveis’.
[Doggenetics.co.uk traduzido]
‘CDA não ocorre
em todos os diluídos e sua freqüência varia entre raças. É
particularmente comum em Dobermanns, ocorrendo em até 80% de cães
diluídos. Dilutos em outras espécies, tais como ratos são causados pelo
mesmo gene, e ainda CDA não é conhecido nestes, implicando que não é uma
consequência inevitável da diluição. Pensa-se que a CDA podem ser causadas
por um gene específico de diluição - marcado d l . Assim
como existem vários alelos b diferentes que causam a cor do
fígado (fenotípicamente o mesmo, portanto apenas distinguível através de testes
genéticos), é provável que haja um número de diferentes alelos d ,
bem como, e apenas um destes causas CDA. Tecnicamente isto torna o CDA
um alelo recessivo , pois é recessivo para D (não
diluído, Não-CDA), no entanto d l é mais provável dominante sobre
o alelo d padrão . O que isto tudo significa é que CDA poderia
teoricamente ser criado fora da maioria das linhas por reprodução cuidadosa e
testes genéticos para eliminar o alelo d l em favor do
alelo d saudável. O mesmo problema também pode ocorrer (embora raramente) em
cães negros ou fígados, e é conhecido como Displasia Folicular
de Cabelo Negro . Ela afeta preto / fígado pêlos apenas, deixando
todos os outros cabelos como normal. Porque esta condição é tão rara,
muitas vezes não é diagnosticada.’ [Doggenetics.co.uk traduzido]
‘Associação de Doenças Nota: As
variantes do locus D são algumas vezes responsáveis por uma condição chamada
diluição da cor Alopecia,
displasia folicular do cabelo preto ou síndrome do Doberman azul (dependendo da
raça) porque a cor do revestimento diluído pode ser associada ao
desenvolvimento de alopecia (perda de cabelo). A apresentação clínica da
alopecia associada à cor do revestimento diluído é variável dentro e entre as
raças; Portanto, apenas uma porção de indivíduos portadores de duas cópias
da variante do gene MLPH irá mostrar perda de cabelo com
algumas raças sendo muito mais propensos a desenvolver a condição. Embora
duas cópias do MLPH variante do gene são necessários para
desenvolver alopecia diluição cor, A apresentação variável desta condição
sugere que fatores ambientais ou genéticos adicionais contribuem para o
desenvolvimento da alopecia. Cães afetados com alopecia tipicamente
apresentam perda de cabelo entre as idades de quatro meses e dois
anos. Cabelo de cães afetados também pode parecer seco e maçante. A perda de
cabelo é causada por armazenamento anormal de melanina no
cabelo, o que leva à quebra do eixo do cabelo e à falta de rebrota normal do
cabelo. Os cães com esta condição também podem ser afetados com infecções
bacterianas recorrentes da pele originadas nos folículos pilosos (foliculite)’.
[Paw Print Genetics, traduzido].
A CDA é a única
incidência comprovada em exemplares diluídos. E ela não ocorre em 100% dos
casos. É apenas um risco, assim como há o risco de displasia folicular do pelo
preto, porém em menor incidência. Não há estudo [pelo menos não encontrei
nada], que relacione o gene de diluição de cor à nenhuma outra doença].
Considerando a
possibilidade de mapeamento e seleção genética atuais, o ideal seria repensar o
reconhecimento dessas cores [o estudo é de 2005] com a devida seleção de
exemplares sem CDA. No Brasil, há cães que descendem de exemplares diluídos ou
que possuem irmãos diluídos. Como exemplo a Charleston Yoga, que era isabela e
reproduziu muitos campeões de beleza. Filha de Brunswig’s Cryptonite, cão de
grande importância na linhagem americana. Grandes cães da linhagem européia
como Graaf Quirinus Van Neerland Stamm, Gamon di Campovalano e Urbano del
Diamente Nero também reproduziam cães azuis.
Porém, como o
Dobermann Verein não reconhece as cores diluídas, o ideal é que os diluídos não
sejam reproduzidos, nem que se reproduza a cor intencionalmente para vender
como exótico. O que não quer dizer que os exemplares que reproduzem diluição
não devam continuar em reprodução. Visto a baixa variabilidade genética da
raça, excluir ainda mais exemplares só por causa do gene de diluição não vem a
colaborar em nada com a situação atual.
Ana Paula
Ruzinski
Ninhada de Dobermann nascida em 17 de abril de 2017
Ninhada ‘A2’ nascida
em 17 de abril de 2017.
Pai: Ingel Braum Von Nordsonne
Filho de
`Vougan` Barão Vermelho di Amabille [Ryker Vom Aurachgrund, Alemanha & Phanta
Vom Blitzkrieger, Canadá], 100% linhagem de trabalho; e de Von Borghen Shooting
Star [A´Monde´S American Eclipse, Estados Unidos & Von Borghen Rihanna,
Brasil], de linhagem americana; Campeã Inicial, Campeã Filhote e Jovem Campeã
de beleza.
Mãe: Ch., Ch. Pan. Geneviéve Von Nordsonne
Campeã
Brasileira, Campeã Panamericana e Campeã Filhote de beleza. Filha de Ch. Von
Borghen Kriptonite [Ch., Ch. Pan. De Lex Luthor Rodger, Argentina & Paris
Von Weissensee, Brasil] de linhagem americana, Campeão Brasileiro de beleza; e de
Astra Star Von Nordsonne [Von Becker Hundehütte Áquila, Brasil & Phanomen Nordsonne,
Brasil] de linhagem mista de estrutura.
A ninhada ‘A2’
descende de cães de renome nacional e internacional como Nello´s Lex Luthor,
Sony Von Weissensee, Charleston Gulliver, Urbano del Diamante Nero,
Marienburg´s Morocco, Graaf Quirinus V Neerlands Stam, Jivago Van Het Wantij,
Black Bonny Vom Franckenhorst, Ramonburg´s Valdo, Lauter Kampe Keanu, PJF
Diamond V Aquarius, Iñaqui de Black Shadow, A´Monde The Goddess Athena,
Cambria´s Highly Regarded, Asco Vom Der Burgstätte, Bronco Von Der Doberwache,
Floyd Von Utgard, Gero Von Der Mooreiche, Alfred von der Urftquelle, Bingo Von
Ellendonk entre outros, campeões de beleza e trabalho.
Os pais
possuem controle de displasia coxofemoral e de cotovelo. Ambos com articulações
normais, isentos de displasia. A mãe da ninhada é uma fêmea de altura média e
excelentes proporções. Forte sem perder seus traços delicados e harmoniosos. Com
temperamento equilibrado, segura e muito afável. Ingel é um macho alto, de
estrutura forte e cabeça muito bela. Um cão muito obediente e companheiro,
seguro, com bom drive de caça e adora morder. Um cão que reúne aptidões para o
trabalho e convivência em família. Esperamos reunir nessa ninhada a estrutura e
beleza dos pais bem como o excelente temperamento que possuem, gerando acima de
tudo, cães funcionais.
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